O filme tropa de elite 2 deu o que falar aos espectadores, recorde de bilheteria no país, com mais de três milhões de pessoas, fez com que muitos ficassem chocados com os bastidores da policia e da política que vem a tona neste trabalho que supera o primeiro filme.
Nesses últimos dias ouvimos e vemos nos noticiários e programas de televisão o caos que esta acontecendo na cidade do Rio de Janeiro, onde policiais estão sendo acusados de desviar 50 mil reais por dia, comércio ilegal de armas apreendidas em operações comerciais. Estes “agentes da lei”, que pelo menos eram para ser, são acusados de participar de quatro facções criminosas.
Como homens que passam por treinamentos e jura fidelidade a proteção de pessoas, revendem armas? Até que ponto nós chegamos, não é. Até quando esse país vai ter um politica fragilizada e corrupta, onde as pessoas que são capacitadas para nos proteger são os primeiros a nos colocar como reféns. Além de revender armas, ainda vendem a dignidade daqueles que querem fazer o certo, vendem informações sobre as operações da própria policia e extorsão de moradores.
A operação guilhotina, que foi uma investigação que durou cerca de 12 meses, possibilitou o aprisionamento de 35 suspeitos, dentre eles, o delegado Carlos Alberto Oliveira, figura de destaque da polícia estadual do Rio de Janeiro. O mais interessante disso tudo é que como no filme ainda existem pessoas, autoridades decentes neste país, é de agradecer quando o problema é tratado com vontade política e não politicagem. Isso deveria servir de exemplo para outros estados. Como diz o secretário Beltrame “uma polícia eficiente e respeitada tem de ser, antes de tudo, uma polícia honesta”.
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