O
segmento da moda e vestuário no Brasil está se expandindo cada vez
mais e se caracterizado por ser altamente procurado e extremamente
diversificado, propiciando o surgimento e desenvolvimento de micro e
pequenas empresas.
O
Ceará é um dos principais polos de moda do Nordeste e do Brasil. O
setor de confecções tem crescido bastante, com aproximadamente 2
mil industrias, empregando cerca de 70 mil trabalhadores, direta e
indiretamente. Durante os últimos anos, tem se destacado pela
exportação de confecções para o exterior e criações em todo
cenário da moda nacional.
O
Ceará, como um dos maiores polos têxteis nacionais, com uma
história de mais de 120 anos no setor, destaca-se em toda a cadeia
de produção, desde o consumo do algodão até a produção do
vestuário. Exportando sua produção e lançando criadores de alto
nível, o Estado se posiciona no cenário nacional como um centro
dinâmico da moda.
Segundo
o empresário Ivan Bezerra, presidente do Sinditêxtil, “O
parque têxtil cearense é um dos mais modernos do mundo. Você
encontra tudo o que existe de novidade em tecnologia".
A cadeia produtiva têxtil cearense gera 70 mil empregos,
distribuídos em mais de 2.500 confecções. O setor responde por 16%
do Produto Interno Bruto (PIB) industrial cearense.
De
acordo com os dados do Sindicato da Indústria de Fiação e
Tecelagem em geral do Estado do Ceará (Sinditêxtil-CE), o Ceará é
o quarto polo têxtil do Brasil e um setor prioritário no Estado.
Esse crescimento se dá pela facilidade de financiamento para compra
de máquinas e investimentos na área de confecção em malhas.
Outra
razão para o crescimento do setor é devido o surgimento de novas
empresas a Malwee, Zanotti (o maior fabricante de elástico do País)
e Lunelli/Lunender. A expectativa para 2012 é que o Ceará encerre o
ano com um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 4,1%, contra
2,97% do Brasil, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Apesar
da grande concorrência que existe no país, o Ceará procura
investir em tecnologia e fabricar produtos diferenciados. Portanto,
com novas estratégias mercadológicas e comportamentais, os
empresários cearenses pretendem modernizar à expansão da
capacidade produtiva das indústrias, com a perspectiva de atender á
uma demanda crescente e contínua.